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A importância da Física na Indústria

1- INTRODUO

1- INTRODUO

O objetivo deste artigo demonstrar o quo essencial so os conhecimentos cientficos, organizados, documentados e verificados no domnio da fsica no setor industrial. No se trata de um trabalho voltado a anlises detalhadas e profundas das aplicaes do conhecimento fsico na produo em si, mas sim de um apanhado generalista sobre a estreita relao entre a indstria e a fsica.

2- DA ANTIGUIDADE LINHA DE PRODUO

Desde as mais remotas indagaes sobre a matria e a energia, suas propriedades e leis que as regem, o homem tem buscado compreender da essncia subatmica imensido do cosmos. Atravs de recursos de linguagem filosfica, muitas vezes entendido at como manifestao religiosa, os deflagradores dos pensamentos que originaram a fsica como conhecemos, conceberam "verdades" que mais tarde foram verificadas e aceitas ou descartadas. Um exemplo disso a concepo de tomo do filsofo grego Leucipo, que tambm foi considerada por Epicuro isso cerca de cinco sculos antes de Cristo.

Apesar disso, foi apenas a partir do Renascimento que surgem cones como Nicolau Coprnico, e sua teoria astronmica de 1543, Galileu Galilei e as observaes sobre o pndulo, a massa e a queda-livre de um corpo em 1589. E mais tarde, influenciado pelo filsofo, matemtico e fsico Rene Descartes, surge Blaise Pascal com sua produtiva capacidade inventiva, seus experimentos e teorizaes sobre fenmenos fsicos como o vcuo e a presso atmosfrica tema que tambm foi estudado e descrito por Evangelista Torricelli em 1648. S nessa sinttica tomada, passa-se mais de um sculo para que fenmenos elementares sejam estudados e as indagaes aceitas.

pelo pensamento de Descartes que os estudos ganham estruturao, criticidade e credibilidade para serem chamados de cincia e, ento, recebe o status de moderna, onde:

Para reconhecer algo como verdadeiro, ele considera necessrio usar a razo, o raciocnio como filtro e decompor esse algo em partes isoladas, em ideias claras e distintas, ou seja, prope fragmentar, dividir o objeto de estudo a fim de melhor entender, compreender, estudar, questionar, analisar, criticar, o todo, o sistema. Enfim experimentar na esfera da cincia e da razo, isto estudar cientificamente, historicamente e racionalmente. (Stigar, 2008).

Apesar do volume terico, at ento, no ter sido massivo, poucas coisas podiam ser comprovadas e estendidas como base para retroalimentar a produo cientfica. Um exemplo disso a verificao que Robert Hooke fez da teoria de Galilei sobre dois corpos carem com a mesma velocidade no vcuo, apenas em 1657. Anos depois, em 1665, Isaac Newton preconiza grande avano atravs das hipteses considerando a gravitao. To-somente a partir do sculo XIX que a fsica se desenvolve em ritmo exponencial. E justamente no final desse sculo, na Inglaterra, que, com o conhecimento at ento acumulado sobre princpios fsicos, James Watt inventa a mquina a vapor. Esse marco na histria da fsica somado ao modelo econmico da poca possibilitou a irreversvel Revoluo Industrial.

A Revoluo Industrial provocou mudanas profundas nos meios de produo humanos at ento conhecidos, afetando diretamente os modelos econmicos e sociais de sobrevivncia humana em toda a Europa. (Galvas, 2005).

Com a revoluo o mundo ocidental se transforma e novos problemas surgem. E, suportado pelo pensamento essencialmente cartesiano, pensadores como Frederik Taylor vo aplicar mtodos cientficos, como a observao e a mensurao, para propor a resoluo de problemas de natureza humana, como a questo da administrao denominada cientfica. (Chiavenato, 1999)

Pouco mais tarde, no incio do sculo XX na Amrica, como revoluo na situao industrial e com a inovao do inventor americano Henry Ford, o automvel popular, mquina at ento problemtica e pouco promissora, pde ser lanado a um custo acessvel, cerca de 850 dlares. Essa faanha s foi possvel graas racionalizao da produo, onde se deu a anlise dos tempos e movimentos coincidentemente ou no, objetos de estudo da fsica e a diviso do trabalho e a especializao do operrio, a fim de reduzir custos e elevar a produtividade. Da nasce a linha de produo que logo se espalhou para todos os pases e todos os campos de atividade, estando vigente at hoje.

Sem as investigaes e os mtodos sistemticos visando entender a natureza, a humanidade no poderia ter chegado ao modelo industrial - sem entender o simples, o complexo no poderia ter sido concebido.

3- AS REAS DE APLICAO DA FSICA

Alm da pesquisa pura, voltada basicamente aos fenmenos naturais no micro e no macro cosmos, os fsicos e estudiosos de reas afins como as engenharias aplicam as leis do mundo fsico para a soluo de questes prticas e quotidianas. reas como a acstica, o plasma, a astrofsica, a fsica nuclear e o desenvolvimento de materiais, entre outras, so reas de aplicao direta da fsica.

No mbito industrial, o profissional utiliza-se de leis e abstraes fsicas para realizar experincias e anlises quando este est a criar e a aperfeioar materiais tecnolgicos, produtos e processos - como o caso da produo de equipamentos de preciso, produo de materiais, semicondutores, fibras ticas, lentes, equipamentos a laser, etc.

Um importante fomentador de pesquisas e aplicaes de teses na rea da fsica, alm das guerras, foi a assim chamada corrida espacial graas a qual, investimentos jamais feitos foram dispendidos embora hoje no seja mais o centro das atenes, ainda um importante vetor haja vista os consrcios espaciais internacionais.

H ainda a aplicao dos princpios fsicos no mercado financeiro, onde se trabalha com modelos matemticos para analisar o comportamento das bolsas de valores, por exemplo.

As cincias biolgicas e as ligadas sade tambm se beneficiam das pesquisas na rea da fsica, onde so desenvolvidas e aplicadas tecnologias e equipamentos nucleares e radioativos para imagem, diagnstico e tratamento de doenas. Contudo a maior participao do profissional que se especializou em fsica ainda o ensino. (Editora Abril S.A., 2009)

4- CONCLUSO

No h como pensar a indstria e suas reas de apoio sem considerar o conhecimento produzido pelas cincias, em especial a fsica. Da mesma forma, a revoluo informacional s se d pelo fato de existirem tecnologias que a suporte quer seja no armazenamento de dados ou na transmisso e difuso.

As aplicaes prticas da fsica dentro da indstria so evidentes e dissociveis, seja atravs dos processos produtivos em si, os processos logsticos ou, por incrvel que parea, seja atravs de extenses feitas ao Marketing, assim como Economia. E qui, psique humana, quanticamente, possibilidades e realidades outras podem ser explicadas pela fsica.

pouco provvel que existisse algum desenvolvimento consistente em algum campo da cincia sem o desenvolvimento prtico e aplicvel da Fsica atravs do mtodo cientfico.

5- BIBLIOGRAFIA

Livros

CHIAVENATO, I. (1999). Administrao Cientfica. In: I. Chiavenato, Teoria Geral da Administrao (p. 86; 97). Rio de Janeiro: Campus.

LUZ, A. M., & Alvarenga, . B. (2004). A fsica no campo da cincia. In: A. M. Luz, & . B. Alvarenga, Fsica: volume nico (pp. 7-9). So Paulo: Scipione.

Material da Internet

Editora Abril S.A. (2009). Fsica - Guia do Estante. Acesso em 29 de ago. de 2010, disponvel em guiadoestudante.abril.com.br: .

GALVAS, E. C. (21 de nov. de 2005). A Revoluo Industrial e suas consequncias. Acesso em 29 de ago. de 2010, disponvel em administradores.com.br: .

Grupo Virtuous. (-- de 2010?). Fsica na linha do tempo. Acesso em 29 de ago. de 2010, disponvel em sofisica.com.br: .

STIGAR, R. (27 de ago. de 2008). O Pensamento Cartesiano. Acesso em 29 de ago. de 2010, disponvel em webartigos.com: .

A importncia da Fsica na Indstria

Por: Ebraim Andrade


Perfil do Autor

Especializando em Gerenciamento de Projetos pelo Centro Universitrio SENAC, graduando em Produo Industrial pela Faculdade de Tecnologia de Botucatu-SP e graduado em Sistemas de Informao pelas Faculdades Integradas de Bauru-SP, mas eterno simpatizante das cincias humanas.

Twitter: @ebmandra || Email: ebraimandrade@gmail.com (Artigonal SC #3161772)

Fonte do Artigo - http://www.artigonal.com/tecnologia-artigos/a-importancia-da-fisica-na-industria-3161772.html
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