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Análise Da Narrativa - Dom Casmurro

Author: Bia Senday

Author: Bia Senday

Anlise da Narrativa 1. Narrador e Foco Narrativo Narrado em 1 pessoa por um narrador-personagem, que se coloca como escritor, a histria de Dom Casmurro tem como primeira chave para tentarmos nos aproximar de seu enigma a prpria figura deste que ao mesmo tempo a vive e relata. Trata-se de um velho homem solitrio, apelidado de Dom Casmurro, que por cansao da monotonia em que vive, passa a relatar sua histria. Outro ponto a ser mencionado, o fato de seu narrador no ser confivel. Ele mente, distorce, confunde o leitor, com quem conversa ao longo da narrao, anunciando a metalinguagem da literatura do sculo XX. Machado adota um narrador unilateral, fazendo dele o eixo da forma literria, ento inscrevia entre os romancistas inovadores, alm de convergir com os espritos adiantados da Europa, que sabiam que toda representao comporta um elemento de vontade ou interesse, o dado oculto a examinar, o indcio da crise da civilizao burguesa como j fora citado anteriormente. No romance, a dramatizao do ato de narrar um dos componentes essenciais do enredo e da vida do protagonista. Tal dramatizao consiste no seguinte: em vez de simplesmente escrever uma estria, Machado inventou uma personagem (um pseudo-autor) de quem nos dado ver o ato de escrever o seu prprio romance. O romance Dom Casmurro tambm pode ser entendido como uma auto-anlise de Bento Santiago, sobrevivente nico de uma estria de amor, com um final amargo: pois o mesmo julga-se trado pela amada esposa e pelo seu melhor amigo Escobar. Vrios anos aps a morte da esposa, ele decide escrever o livro para restaurar no presente o equilbrio perdido no passado O ponto de vista de Bentinho domina tudo na narrativa. At mesmo os demais personagens que passam de projees de sua alma. So lembranas do seu passado, que vo ressurgindo do subsolo da memria medida que ele procura a reconciliao em si mesmo. 2. Linguagem Em Dom Casmurro, Machado de Assis utiliza de alguns aspectos centrais na linguagem do mesmo. So reflexes metalingsticas, as ironias s expectativas do leitor, as digresses. Atravs delas, o narrador nos revela, como se estivesse escondendo, no s os bastidores sombrios da personificao de Bentinho, mas tambm a prpria arquitetura do romance. Ao lermos o captulo 59 encontramos: (...) nada se emenda bem nos livros confuso mas tudo se pode meter nos livros omissos (...) que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo. Assim preencho as lacunas alheias; assim podes tambm preencher tambm as minhas. Esse fluxo trabalhado literalmente ao longo do romance. Portanto, na linguagem de Dom Casmurro h reflexes metalingstica sempre recoberta pela ironia se seu ritmo, se sua no linearidade, da presena de reticncias. 3. O Espao No romance Machadiano, Dom Casmurro, o protagonista Bentinho viveu sua infncia toda na Rua Matacavalos, em companhia se sua grande amiga, que era tambm sua vizinha. Bento Santiago s vai sair de l, para entrar no seminrio promessa de sua mo que no poderia ser quebrada mas deixa l em sua terra natal a sua me, o seu tio, e alm de outras pessoas, seu grande amor, Capitulina. Aps sair do seminrio, casa-se com seu grande amor, que era tambm sua grande amiga, e eles vo os dois juntos morar nos altos da Tijuca, na praia da Glria, mas fazem visitas freqentes a Matacavalos, onde agora moram o pai de Capitu, a me de Bentinho, assim como parentes e o agregado. E explorando cada uma dessas regies, bem como as pessoas com quem conviveram e que interagem no enredo, que o livro narrado, com emoo e riqueza de detalhes. 4. As personagens Bentinho, quando ainda mais jovem, era um pouco mais baixo que Capitulina, no apresentando traos fsicos definidos, revelava-se como um moo rico, mimado pela me, talvez, por isso, no tinha a mesma personalidade forte, esprito vivaz e iniciativa da amiga. A priori, Bento Santiago se dividia entre o amor de sua me, e o amor de Capitu. Enquanto escreve o livro, tambm se divide, mas agora entre o passado e o presente; acusando e louvando a j morta, Capitu. Bentinho jamais pretendeu ser padre, mas fora sua me que o determinou a tal atitude. Seus planos eram de se casar, futuramente, com sua amiga e amada, Capitulina. Depois de velho, e aps tantas perdas, como a morte de seus familiares e amigos, passou a viver solitrio e totalmente isolado. Ele mesmo afirma isso: (...) uso loua velha e moblia velha. Em verdade, pouca pareo e menos falo. Distraes raras, o mais do tempo e gasto em horta, jardins e ler, como bem e no durmo mal. Quanto a Capitulina, apelidada de Capitu, no incio da narrativa, estava com 14 anos, e um pouquinho mais alta que Bentinho, como j fora antes citado. Ela tinha os cabelos grossos negros e compridos at a cintura. Seus olhos eram negros e misteriosos a ponto de despertar no narrador a comparao com a ressaca do mar. Era esperta, inteligente, extrovertida e criativa. Foi ela quem pensou, primeiramente, em tomar atitudes quanto ao fato de Bentinho tornar-se padre. Aps a entrada dele no seminrio, ela passou a maior parte do tempo com D. Glria, e tornam-se muito ligadas. O narrador-personagem, Bento Santiago, deixa transparecer nas entrelinhas um defeito de Capitu, que era o fato dela ser pobre. Escobar era um rapaz polido de olhos claros e dulcssimos opinio de Jos Dias. A cara raspada mostra uma pele alva e lisa. A testa que era um pouco baixa,... era interessante de rosto, boca fina e chocarreira, o nariz curvo e delgado. Olhos claros, esbelto, era um pouco fugitivo, com as mos,... com tudo. Escobar e Bentinho se conheceram no seminrio e rapidamente tornam-se bons amigos. Ele, pelo fato que tinha facilidade com os nmeros, sonhava ser comerciante e assim que abandonasse o seminrio se dedicaria ao cultivo do caf. Ele era pea fundamental da trama, pois Bentinho pensava que Escobar e Capitu eram amantes. Jos Dias, aquele o qual usava calas brancas engomadas, presilhas, rodaque e gravata de mola. Era muitssimo magro, com um princpio de calva, e dedicado a famlia de Bentinho, at a morte. Ele era agregado em casa de D. Glria; apresentava-se como mdico, mas no o era. J a me de Bentinho era D. Glria, que era muito religiosa, e j viva. 5. O Tempo A narrativa decorre de uma forma chamada de flashback, o qual domina no romance no o tempo cronolgico, mas sim o tempo psicolgico, o que se passa na lembrana de Bentinho, sendo assim, suas vivncias e lembranas. About the Author:

Professora ps-graduada em Lngua Portuguesa e Literatura.
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