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Bioética E Acolhimento - A Aliança Paciente/terapeuta

Bioética E Acolhimento - A Aliança Paciente/terapeuta

Author: Sueli Nascimento www.orgonoterapia.blogspot.com

Bioética E Acolhimento - A Aliança Paciente/terapeuta

Uma pessoa no uma doena, no uma angstia existencial. No pode ser reconhecida como aquela patologia, como o idoso depressivo, como a criana abandonada. algum que tem nome e prximo, mesmo quando parece diferente. Algum que pode assumir a co-produo da prpria sade, a partir de um aprendizado de hbitos saudveis e de cuidados consigo mesmo. Amorim (1984)[1], prope que perceber os aspectos existenciais do paciente, os quais afloram atravs do comportamento, de atitudes e da vivncia com a doena, da qual no s portador, mas antes seu agente e criador, fornece as pistas para a elaborao de um projeto de atendimento clnico psicolgico em mbito hospitalar ou consultrio. Segundo o autor todo atendimento deve incluir a questo do encontro humano, antes mesmo de considerar-se a questo tcnica, que em ltima instncia possibilita esse encontro, jamais sua essncia. Por maior que seja o acmulo de conhecimentos e tcnicas, somente isso no suficiente para produzir sade, bem-estar, equilbrio entre os aspectos fsicos, psquicos e sociais de uma pessoa. Na prtica clnica aprendemos que no possvel "fazer sade", "curar", "mudar os hbitos do outro", "traz-lo de volta a si mesmo" sem que o paciente se comprometa e invista em si. Na clnica reichiana - que inclui a Anlise do Carter, a Vegetoterapia e a Orgonoterapia - sade uma co-produo, uma parceria entre o profissional e o paciente. Essa prtica clnica comprometida leva a uma circularidade virtuosa, isto , o aprendizado de autonomia e interdependncia por parte do paciente sobre seus limites, possibilidades e sobre a qualidade de sua relao consigo mesmo e, de outra parte, a descoberta do terapeuta, a partir de sua relao profissional, sobre a importncia do cuidar de si mesmo. O terapeuta ferido Na mitologia grega Quron era um centauro, metade homem-metade cavalo, filho da unio entre o deus grego imortal Cronos (Saturno) e a mortal Filira. Era neto de Urano (Cu) e Gaia (Terra) e meio-irmo de Zeus (Jpiter). Quron era parte divino, parte animal. Por sua aparncia foi rejeitado pela me e abandonado pelo pai. Ento foi acolhido e educado por Apolo (Sol) e Artemis (Lua) e recebeu deles os ensinamentos que o tornaram um grande sbio. Estudou artes, msica, poesia, filosofia, lgica, cincia, tica, artes marciais, artes divinatrias e profecias. Seu lado animal deu-lhe sabedoria terrena e proximidade com a natureza, conhecedor das propriedades medicinais das ervas praticava a cura. Sua fama como sbio espalhou-se e tornou-se um mestre e educador para muitos filhos de deuses e mortais, iniciou terapeutas, msicos, magos e guerreiros, incluindo Hrcules. Quron preparava as pessoas para serem heris, ensinando no apenas mtodos de sobrevivncia, mas valores culturais e ticos que os tornava aptos a servirem seus pases ou de um todo maior do qual fizessem parte. Acidentalmente foi ferido na coxa por Hrcules com uma seta envenenada; o veneno era to potente que lhe causou uma ferida incurvel. Por ser um imortal Quron mo recebia o benefcio da morte e sofreu terrivelmente por vrios anos. Na busca pela cura de sua dor e sofrimento descobriu a cura para dores e sofrimentos de todos que o procuravam. Quando j lhe era insuportvel viver daquela forma Quron fez um pacto com o tit Prometeu que havia sido castigado por Zeus por ter roubado o fogo dos deuses e entregue aos homens e estava acorrentado a uma montanha. O castigo impingido a Prometeu era ter, por toda a eternidade, seu fgado bicado por abutres durante o dia. O rgo se recompunha noite para novamente ser despedaado quando o dia raiava. Quron renunciou sua imortalidade, tomou o lugar de Prometeu desceu ao Hades e assim ambos foram libertados de seus sofrimentos. Em reconhecimento s suas muitas realizaes positivas Zeus retirou Quron dos infernos e transformou-o na constelao do Centauro para que, desta posio elevada, se tornasse uma inspirao para toda a humanidade. A onipotncia ummito Muitas vezes os profissionais de sade assumem a posio do terapeuta ferido, desdobram-se para ajudar os pacientes, mas dedicam pouco tempo aos cuidados com a prpria vida, sade, sexualidade, amor... Para que o profissional de sade possa socorrer e prestar apoio quele que lhe chega em sofrimento psquico necessrio que ele prprio esteja centrado, apoiado e cuidado em suas prprias dores existenciais. Estar bem consigo mesmo um excelente remdio contra o estresse profissional. A dedicao aos cuidados consigo mesmo por parte do profissional de sade uma iniciativa que exige um pacto com o ncleo mais saudvel de si mesmo, a tomada de deciso neste sentido demonstra compromisso social relevante porque para cuidar e viver bem com o outro necessrio voltar-se para si mesmo, cuidar-se e estar bem. Acordos internos do tipo "dedicar um tempo para mim",alm de levar qualidade vida dos terapeutas, promovem nele e em seus pacientes a recuperao de valores como confiana, humildade, resilincia, noo de limites, percepo do valor do outro e solidariedade. [1] Amorim, J. M. L., psicologia hospitalar: Aspectos existenciais nas internaes clnicas in Nascimento, Sueli Terezinha comunicao familiar: perspectivas e percalos. Um estudo sobre a dinmica comunicacional entre o paciente com AIDS e sua famlia. Monografia, Biblioteca de Psicologia Hospitalar, Instituto de Infectologia Emlio Ribas, SP, 1996.About the Author:

Analista reichiana.

Consultora Associada da FLUIR Desenvolvimento Social e Humano.
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