Welcome to YLOAN.COM
yloan.com » memorabilia » PARA O ENFERMEIRO (A) ATUAR NA PROMOÇÃO DA SAÚDE NA COMUNIDADE
Gadgets and Gizmos misc Design Bankruptcy Licenses performance choices memorabilia bargain carriage tour medical insurance data

PARA O ENFERMEIRO (A) ATUAR NA PROMOÇÃO DA SAÚDE NA COMUNIDADE


1- INTRODUO

No ciclo vital o homem atravessa vrias situaes crticas: nascimento, entrada na escola, puberdade, o trabalho, a paternidade, velhice at a morte. A Enfermagem o leva a adaptao por reconhecimento e anlise e pela avaliao de suas potencialidades por intervenes. Cabe a Enfermagem desenvolver atividades para a manuteno, promoo da sade e preveno de doenas e possui a responsabilidades o diagnstico e interveno at poder assistir as pessoas atingirem seu potencial mximo de sade (HORTA, 1979).

Na sade de hoje para Brunner e Sudarth, 2005 a Enfermeira (o) se depara com situaes complexas advindas da tecnologia avanada, maior acuidade dos pacientes comunitrios, uma populao que est envelhecendo, processo de doenas complexas, fatores culturais e tnicos que mudam continuamente. Tradicionalmente a Enfermagem usa uma abordagem de solues de problemas para planejar e prestar cuidado de enfermagem. Atualmente a tomada de deciso na soluo de problemas se tornou mais complexa requerendo pensamento crtico.

Entretanto, na sade a inovao tecnolgica visa lucros e no humanidades. Por isso importante discutir sade como direito e no como artigo de consumo. Temos exemplos quando verificamos dados a respeito da aplicao de recursos pblicos na sade de determinados pases. Os dados eram: a) despesas per capita com sade (pblico e privado, em dlares): Estados Unidos: 6.719; Cuba: 674. b) Expectativa de vida em Cuba: 78 anos; expectativa de vida nos Estados Unidos: 78 anos. c) Mortalidade infantil neonatal: Cuba e Estados Unidos: 4 (taxa em 28 dias, 2004). Esses dados nos mostram com clareza que o modelo de ateno sade o que faz a grande diferena em relao aos resultados com sade (SANTOS, 2010).

Quando se diz em epidemiologia da ateno primria Alfredique e Mendes, 2001 afirmam que a renda percapita de 6,12% / ano, valor completamente satisfatrio quando com um aumento de apenas 10% das equipes de Estratgias de Sade da Famlia se diminui 4,6% na mortalidade infantil quando comparado ao aumento de 10% de leitos hospitalares (ateno terciria), que diminui apenas 1,3% (MANCINKO, 2005).

Para Henringer, 2007 as prticas de educar em sade por Enfermeiros serem efetivas preciso que as instituies de sade formem profissionais voltados para o campo de sade coletiva com intuito de controlar os gestos da populao, eliminando a forma tradicional pela no-tradicional ao articular as atividades educativas aos saberes da sociedade numa prtica transformadora, que favorece a prevalncia dos direitos (FERREIRA. M et al, 2007).

Ao passo de que cada condio de existncia humana os mesmos fatores que proporciona a vida (ar, alimento, clima, habitao, relao familiares e coletivas), podem ser fonte de doenas ao agirem com determinada intensidade e sem controle ao assumir dois valores: fonte de sade ou razo de mal-estar (PROGRAMA SADE DA FAMLIA, 2005).

Segundo Rouquayrol, 2003 apud Ortn, 1992 uma das hipteses do aumento significativo de gastos sanitrios per capita o envelhecimento populacional que leva a prevalncia de doenas crnicas.

O trabalho em sade coletivo e a Enfermagem faz parte de uma parcela desse trabalho que cuida do indivduo nas diversas etapas de sua vida, esteja ele saudvel ou no com critrios de universalidade, racionalidade, autoridade e competncia (FIGUEREDO, 2005).

Segundo Fonseca. J, 2002 as atividades educativas desenvolvidas no PSF (programa sade da famlia), necessita de maior apoio tcnico e estrutural, no intuito de caminhar para a promoo da sade.

Para o Programa Sade da Famlia de Santa Marcelina, 2005 nossa rotina como Enfermeiros no lidar com uma febre, tosse ou falta de higiene, mas, lidamos com sentimentos, emoes e crenas particulares que afetam profundamente a sade dos indivduos e atravs deles, famlias e comunidades com as quais trabalhamos. Diante disso, as famlias so nicas e particulares, no podem ser vistas como aqueles que cumprem as aes determinadas por Enfermeiros, preciso que ao profissional considerem dvidas e atuaes da proposio de suas aes. A assistncia implica em conhecer como cada famlia identificar suas foras, dificuldades e esforos para repartirem responsabilidades, assim, o Enfermeiro (a) poder pensar e programar uma melhor assistncia especfica possvel em conjunto com a famlia.

As prticas de Enfermagem na promoo da sade so voltadas para a mudana do estilo de vida, modificao dos fatores de risco e hbitos, uma vez que os custos dos cuidados oferecidos representam grande impacto sobre a economia brasileira os Enfermeiros enfatizam as prticas com base terica dos fatores de risco que desenvolve efeitos negativos comunidade (POTTER, 2004 apud EDELMAN E MANDLE, 1998).

Pesquisas cientficas e a prpria Organizao Mundial de Sade (OMS) afirmam queos fatores em proporo que interferem na sade so: 51% hbitos de vida (alimentao, exerccio); 20% hereditariedade; 19% ambiente (poluio, clima); 10% doenas (que no podem ser prevenidas) (BRASIL, 2010).

A ao do Enfermeiro com base na sade pblica de ateno primria, s considerada como ateno prioritria, estaremos no caminho de que o bem a ser protegido a sade e no a doena e com isso estaremos cumprindo a diretriz constitucional de priorizar as aes preventivas (de cunho coletivo) evitando a doena porque a sade pblica chegou antes do agravo, prevenindo os riscos (SANTOS, 2010).

Segundo Santos et al Penna, 2009 em pesquisa qualitativa de tcnica de anlise de contedo realizada com 12 usurias das unidades bsicas de sade em Belo Horizonte afirmam que a educao para sade uma forma de cuidar e um dos principais elementos na promoo da sade na comunidade, na qual contribui para emancipao pessoal alm de ser um espao para troca de saberes e experincias.

necessrio, segundo Potter, (2004) considerar o cuidado a uma pessoa como um todo, estimulando-o para um futuro resultado do estado de sua sade no meio em que vive. Apartir da, os profissionais de Enfermagem desenvolvem modelos de sade que compreendem as atitudes e valores do cliente como o Modelo de sade e doena que so empregadas para a compreenso entre as atitudes do cliente frente ao comportamento de sade, comportamentos estes que influenciam que influenciam de forma negativa o positiva. Outro modelo o de crena da sade, que aborda a percepo do indivduo frente doena, a percepo de gravidade e a percepo dos benefcios em relao prtica de ao preventiva. O modelo das necessidades bsicas o modelo de sade holstica com emprego do processo e enfermagem e da humanizao (POTTER 2004 apud EDELMAM E MANCE, 1998).

Assim como, o modelo de sade emergente onde o bem estar compreende a sade equilibrada pelo cliente e o mal estar entende-se pelas disfunes intra, inter e extra pessoais (POTTER, 2004).

E por fim, o modelo de promoo sade que enfoca os fatores cognitivos, os modificadores e os de promoo sade por parte do cliente quando eles as auto-desenvolve.

Apartir desta linha de raciocnio de promoo sade; a percepo do cliente quanto a sua sade mental adquirida pela excelncia de ensino e da capacidade de mudar comportamentos do Enfermeiro de fundamental importncia na ateno primria porque ele pode agir com informalidade, porm planejado de forma retroativa. Entretanto, os clientes colocam nfase sobre as tarefas de cuidados, esperam que os Enfermeiros sejam agradveis, amigos, atenciosos em sua administrao (POTTER, 2004 apud (WILLIAMS, 1997).

CONSIDERAES FINAIS

As estratgias atuao do Enfermeiro (a) na promoo da sade comunitria se do pelo simples fato da existncia humana que de forma intensa e sem controle seja um fator de mal-estar. Isto faz com que o profissional de enfermagem, alm da excelncia tica e humanitria do cuidado, atua na educao para sade. O cuidado baseia-se na reflexo crtica realidade da populao local e pelos mediadores de sade, que retrata as informaes estatsticas da situao sanitria e epidemiolgica brasileira. A atuao se d de acordo com o artigo 196 da constituio brasileira que prediz a sade como direito de todos e dever do Estado'; A mudana no estilo de vida, hbitos e fatores de risco assim como a capacidade de promover a autopercepo e a outonomia de cuidado da comunidade onde atua tarefa primordial do Enfermeiro (a). Assim sendo, possvel haver a resoluo de muitos problemas de sade antes mesmo que seja preciso do indivduo entrar em nveis de segundo e terceiro grau de cuidados hospitalares. Entretanto, ser um bom profissional, especializado, dominar vrios idiomas, ser informatizado ou fazer uma ps-graduao e no ter flexibilidade, no ter empatia com o cliente no o bastante para trabalhar na comunidade, preciso ser bem apresentvel emocionalmente, pensar e agir de forma holstica, sistmica e cooperativa com o cliente

REFERNCIAS

HORTA, V. A. Processo de Enfermagem colaborador: Brigitta Castelanos. So Paulo; EPU. 1979. LTDA, II ttulo.

HORTA, A. L. M. CRUZ, B. A. L. M; SAPAROLL, E. C. L; NOMURA, K; RODRIGUES, M. A; GAMBA, M. A; SUZA, R. M. F; BATISTA, V. D; CHANDE, W. G. Consulta de enfermagem: Conceito e componentes bsicos. Secretaria de Estado de Sade, p. 15, l992

BRUNNER E SUDARTH. Tratado de Enfermagem Mdica Cirrgico. 9 ed. Rio de Janeiro; Guanabara Koogan, vol.1.

SANTOS. L. Modelo de ateno sade: a diferena faz a diferena. Blog Direito Sanitrio: Sade e Cidadania. BVS. Artigo disponvel em:

FIGUEIREDO, N M A (2003). Ensinando a cuidar de clientes em situaes clnicas e cirurgias. 6 ed. So Caetano do sul, SP: Difuso, 2003.

PROGRAMA SADE DA FAMLIA. Biblioteca Virtual em Sade. Disponvel em: >http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsservr/>. Acesso em: 01/05/2010

SANTOS, H, C. A E MATOS, S. M. T. Enfermagem comunitria. Coordenao de: Emlia Emi kawamoto. So Paulo; EPU. 1995.

FONSECA. J. A educao em sade na unidade bsica de sade da famlia. BDENF. Resumo de artigo disponvel em: . Acesso em: 01/05/2010.

ENTIDADE FILANTRPICA SANTA MARCELINA. Manual de curso Introdutrio Programa Sade da Famlia. (Org.), Ir. Monique M. Borget. So Paulo; 2005

MINISTRIO DA SADE. Para entender o pacto pela sade. BVS, p. 131-145, 2006. Artigo disponvel na base de dados Biblioteca Virtual em Sade. Disponvel em:

PARA O ENFERMEIRO (A) ATUAR NA PROMOO DA SADE NA COMUNIDADE


Por: Joselene Beatriz soares Silva

Perfil do Autor

Estudante universsitria rea Cincias da Sade da Fundao Presidente Antnio Carlos-uberlndia-FUPAC (Artigonal SC #3195639)

Fonte do Artigo - http://www.artigonal.com/medicina-artigos/para-o-enfermeiro-a-atuar-na-promocao-da-saude-na-comunidade-3195639.html
Razones Por Las Que Debes Publicar Artículos Vida Cultual De Las Hormigas Examining 3 Common Workplace Hazards And Essential Industrial Apparel To Prevent Injury INDEPENDÊNCIA DO BRASIL Frederick Mckinley Jones Portland CEO Beal Proud of United Streetcar Subsidiary Hidden Headlamps Class Chic Industrial Supplies Cardiff UK - Industrial Supplies - PPE How Are Interns Different Than Off Shore Virtual Assistants? Cómo Crear Una Visión Para Su Familia How Stress Affects Your Hormones Important Warning Signs He's Cheating
print
www.yloan.com guest:  register | login | search IP(216.73.216.124) California / Anaheim Processed in 0.031705 second(s), 5 queries , Gzip enabled , discuz 5.5 through PHP 8.3.9 , debug code: 73 , 11176, 870,
PARA O ENFERMEIRO (A) ATUAR NA PROMOÇÃO DA SAÚDE NA COMUNIDADE Anaheim