Porque uma psicoterapia afirmativa para LGBTs?
Para incio de conversa: Preconceito faz mal a sade!
O preconceito definido como um incmodo interior que leva a julgamentos negativos e uma postura preconcebida de tudo que foge dos "padres" de uma sociedade autoritria e impositiva. As principais formas so: o preconceito racial, social e sexual.
A manifestao mais cruel do preconceito so as aes e omisses discriminatrias, pois viola direitos e conduz a violncia, intolerncia, estigmatizao por esteretipos e marginalizao baseado unicamente nas aparncias e empatia.
O preconceito tambm induz a alienao ao reduzir a capacidade de pensar por si mesmo, disseminar a alienao muito interessante na tica do capital e perpetu-la compactuar com a lgica da competio e superioridade de uns contra os outros.
No campo perceptivo o preconceito bloqueia os sentidos das emoes, afetos, saberes, no modo de relacionar-se e agir sobre o mundo. Mas quando ampliamos a percepo desses fenmenos possvel a aceitao das individualidades, corroborando com infinitas possibilidades da existncia favorecendo a sade emocional e afetiva.
Pausa para Reflexo:
Do que foi exposto at aqui a orientao sexual, seja ela feminina ou masculina um embrio embutido em todas as raas, dogmas religiosos, etnias e condio social. Porm, so os que mais vivem a sombra da intolerncia, da rejeio e da homofobia no prprio meio que circulam. Porque no podemos viver numa sociedade justa e igualitria, longe desses estigmas?
Realidade nada colorida:
- JAMAICA (1997): dezesseis prisioneiros com HIV suspeitos de ser homossexuais foram assassinados e incendiados, outros cinqenta ficaram gravemente feridos. A violncia ocorreu suposio que todos fossem gays ou lsbicas.
- UGANDA (pas africano, 1999): Cristina e quatro amigos defensores dos direitos humanos dos gays e lsbicas foram detidos durante uma reunio, posteriormente, agredidos e torturados num centro secreto de deteno da Uganda, Cristina foi violentada vrias vezes.
- CHIGAGO (EUA, 2000): Jeffrey Lyons, heterossexual de 39 anos foi violentamente agredido por um grupo de oito ou dez policiais, porque foi visto abraando um amigo em frente a um bar. Sofreu fraturas sseas e danos neurolgicos.
- ARGENTINA (2000): a travesti Vanessa L. Ledesma foi presa em meio a uma briga de bar, aps 05 dias, Vanessa estava morta, a polcia alegou parada cardaca, mas a autpsia confirmou sinais de tortura.
- TERESINA (Brasil, 2009): um rapaz passava pela avenida e tentou agredir com um cinto um travesti que fazia programa na regio e foi salvo por um grupo de amigos gays que estava no local.
- RIO DE JANEIRO (Brasil, 2010): Alexandre Ivo, 14 anos, foi sequestrado de madrugada por um grupo de jovens enquanto esperava o nibus. O adolescente foi torturado e asfixiado at a morte. Suspeita-se que a ao foi feita por um grupo de skinheads.
A partir dos anos 80 aconteceram muitas conquistas, os grupos de visibilidade suplantaram a semente da igualdade de direitos e polticas pblicas voltadas a esta populao denunciando a homofobia e as agresses cotidianas regulamentadas pelo Estado, na medida em que no assegura e legitima direitos.
Muitos intelectuais e artistas assumiram sua orientao, porm, no vejo muitas aes concretas ou reflexo que leve ao empoderamento do grupo como um todo - o que, em tese, facilitaria atitudes e comportamentos para criar uma maior aceitao social por parte dosheterossexuais - e os pensadores homossexuais contemporneos esto com a mente mais dentro do armrio que os adolescentes que resolvem assumir sua orientao.
Porque uma psicoterapia afirmativa para LGBTs?
Quem assume a identidade de gnero ou orientao sexual precisa tanto de psicoterapia quanto os heterossexuais. A questo entra em choque quando no h aceitao por parte do prprio homossexual, quando o armrio o nico ambiente seguro contra a discriminao no trabalho e expectativas da famlia e dos amigos.
So muitos os dilemas e conflitos internos - Por que logo eu? E agora o que fao? Como lidar com esta situao? Podendo gerar muita represso, medo, angstia, culpa, autorejeio e baixa estima.
Infelizmente, ainda existe pouco atendimento qualificado e especializado, h colegas profissionais que mantm equivocados programa de reabilitao que difundem a idia de que os LGBTs so portadores de alguma desordem "psquica" paralela a idia de cura apregoada por muitas crenas religiosas.
O psicoterapeuta que objetiva atender a populao LGBTs necessariamente precisa se despir de todo e qualquer preconceito, desconstruir mitos e conhecer a realidade:
- carece de compreenso e apoio nas dificuldades conjugais, familiares e profissionais.
- necessita romper com os mitos de que no sero pais adequados, filhos dignos de amor e respeito e nutrir amigos fora do circuito gay;
- se que vivem uma vida promscua;
- so mal amados, infelizes e incapazes de manter relacionamentos afetivos duradouros;
- no podem ser felizes mantendo uma identidade de gnero feminina ou masculina.
- de quem j foi (ou ) ridicularizado e humilhado;
Voc que j foi banido dos contos de fadas, do imaginrio social, das expectativas familiares, se sente rejeitado e desprotegido dos referenciais positivos para a plena conquista do autorespeito e autoestima, mas quer se libertar.
A psicoterapia poder ajud-lo a Ser acolhido na primeira pessoa, num ambiente acolhedor que propicie a modificao do dilogo interno, no resgate da sua trajetria para transcender para um futuro de crescimento mais incentivador e amoroso do qual no tenha usufrudo quando criana at os dias atuais.
Voc sabia (?)
Orientao sexual diz respeito atrao por homens, mulheres, travestis, transexuais.
Identidade de gnero como voc se sente e se percebe como homem, mulher, bissexual e transexual.
Referncias bibliogrficas:
Silva, Rose e Ackermann, Lucianna. A estupidez da Intolerncia. Revista Frum: outro mundo em debate, n 03, pg. 12, 2002.
Borges, Klecius, Terapia Afirmativa: uma introduo psicologia dirigida a gays, lsbicas e bissexuais, Ed. Gls, 2009.
Castanela, Marina, A experincia homossexual: explicaes e conselhos para os homessexuais, suas famlias e seus terapeutas, ed. A Girafa, 1 edio, 2007.
http://www.dhnet.org.br/w3/ceddhc/bdados/cartilha14.htm Porque uma psicoterapia afirmativa para LGBTs?
Por:
Valria Ftima da Rocha
Perfil do Autor
Psicoterapeuta Existencial com Especializao em Psicoterapia Fenomenolgico Existencial, Centro de Psicoterapia Existencial. Atuao Clnica e Desenvolvimento de Programas de Orientao Profissionale Assistncia a Obesos e portadores de Transtornos Alimentares, Psicoterapia Afirmativa para LGBT e Atendimento Domiciliar. Contato: (11) 8104-6490, e-mail:
valeria.psc13@yahoo.com.brhttp://valeriapsc.blogspot.com/ (Artigonal SC #3320498)
Fonte do Artigo -
http://www.artigonal.com/psicoterapia-artigos/porque-uma-psicoterapia-afirmativa-para-lgbts-3320498.html
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