Traição ... Arrasa O Coração ... Ultima Parte

Author: Mari

Author: Mari

Continuao... Minha inteno era ser amante de Tadeu, algo excitante e indito na minha vida. Pensava em dar um basta no que vinha acontecendo comigo e Sergio s que os dias iam se passando e eu cada vez mais me envolvia com aquele novo homem. Aquele sensvel, desconhecido e apaixonado que era Sergio agora.

Conforme fui me envolvendo, os fatos, os detalhes da traio que tanto eu conhecia e que antes me despertavam dio, revolta e me deixavam atnita passaram a me fazer sofrer muito.

Eu sabia ser impossvel esquecer, ter uma nova vida com Sergio depois de tudo mas no conseguia me livrar e nem ele deixava que eu me libertasse.

Muitas vezes, durante crises de dor e angustia, eu pegava o carro e fugia pra qualquer lugar, sempre com planos mirabolantes de comprar uma casa e me mudar para longe e, longe dele, comear uma nova vida. Dois dias depois a solido e a insistncia de Sergio me faziam voltar.

Sergio se mordia de cimes de Mauro, me vigiava e eu no negava que ainda tinha contato com ele. Eu tinha este direito.

Mal Sergio sabia que Mauro nada significava para mim e que metade do meu corao tinha um dono que ele nem sonhava existir: Tadeu.

Eu sempre tive, tenho e vou ter grande considerao, carinho e amor pelo que ocorreu entre Tadeu e eu.

As crises de cimes que eu tinha de Sergio despertavam grande sede de vingana e, contar sobre Tadeu seria uma grande vingana mas eu no queria faz-lo pois, aquela, era uma histria s minha.

Eu nunca perdia a esperana de me livrar de Sergio e viver livremente um caso de amor com Tadeu.

O ms de agosto transcorreu com meus altos e baixos de sempre, intercalando momentos de carinho e sexo com grandes crises de angustia desencadeadas por cime, pela dor da traio, pela humilhao sofrida, pelas dvidas, por tudo o que Sergio foi capaz de fazer de mal para mim.

Eu sabia que Sergio, no incio de maio, passara 3 dias e 2 noites com Sofia, hospedado num magnfico hotel numa estncia turstica.

Um dia, imaginando o sexo entre eles tive uma crise de raiva, cimes, rancor, dio, tudo ...

Movida por estes sentimentos resolvi jogar m. no ventilador, ou seja, inviabilizar de vez uma possvel vida com Sergio.

At aquele momento s eu, Sergio, a combora, minhas filhas e o advogado sabiam da traio. Se a histria vazasse estaria tudo, definitivamente acabado. Pra acabar eu liguei e contei pra minha irm e pra uma cunhada.

Sergio entendeu meu gesto de foder tudo, tanto, que foi se orientar com o advogado.

Eu estava chorando na cama, j arrependida de ter contado algo que me envergonhava tanto para outras 2 pessoas. Na verdade chorava tambm por ter perdido aquele novo Sergio para sempre.

Se sabia estar tudo acabado eu no sei porque que Sergio veio me contar umas intimidades dele com Sofia. Acho que foi porque nada mais tinha a perder que ele quis esclarecer alguma coisa. Sentou-se numa cadeira prxima e comeou a contar que, o sexo, praticamente no aconteceu entre eles.

Que o tamanho da mulher praticamente impossibilitava o ato.

Pelo que entendi ele praticamente brochou ou teve s uma pequena ereo.

Disse que era desagradvel, que, entre outras coisas, ela tinha um hlito insuportvel.

Contou tambm que sexo no era o que ele queria mas que tinha que fazer, que o que ele queria mesmo era conversar, conversar e conversar, principalmente recordar o passado.

Eu, sem raciocinar direito, sem relacionar os detalhes que sabia, naquele momento, tive uma sensao de alvio e abri os braos para ele.

Foi um momento de grande emoo !

Minha vida se preparava para virar um inferno.

Comecei a fazer terapia em So Paulo com Dr Ricardo e, para facilitar a terapia, para ficar longe de Sergio e tambm para poder procurar uma casa em So Paulo eu fui morar num flat por 1 ms,

L, sozinha eu continuava a ter minhas crises de angustia. So crises horrveis que causam at falta de ar.

Tadeu continuava a telefonar e escrever. Ele sabia que eu estava morando em So Paulo mas no sabia onde. Chegou a conversar com o porteiro do prdio de Paula e soube que eu no morava ali. Tenho 3 ces que adoro e sempre que podia, nos finais de semana, ia pra casa matar as saudades que sentia deles. Quando eu no ia, Sergio que vinha ficar comigo no flat.

A psicoterapia de Sergio era nas quartas feiras e acontecia numa cidade no meio do caminho entre minha cidade e So Paulo, assim ele aproveitava e vinha passar a noite comigo. Eu o recebia com carinho e amor, eu estava muito carente. Vencida a carncia eu tinha minhas crises de revolta. Sergio chorava comigo.

Numa sexta feira tarde, minutos depois da chegada de Sergio, meu celular tocou, era Tadeu. Eu gelei e disse que no podia conversar. Sergio, pensando ser Mauro, ficou muito bravo pois eu dissera j no ter mais contato com Mauro. Ele queria ir embora.

, mal sabia ele quem era ...

Num dia de muita revolta dei meu endereo pro Tadeu e, 2 dias depois l estava ele.

Minha vontade era de abra-lo, beij-lo, fazer amor com ele mas eu no mais podia, Sergio estava presente na minha vida.

O que fiz foi contar a Tadeu tudo o que se passava comigo. Ele ficou muito triste, chateado mas em nenhum momento deixou de me abraar, de me olhar com carinho.

Samos para jantar e conversar e ao contrrio do que planejei, foi com Tadeu que rompi.

Sofri, sofri muito !!!

Ele me aconselhou a desistir daquela loucura.

A loucura a que se referia era o fato de eu, com muita luta, terapia e sofrimento estar tentando conseguir voltar pro Sergio, um homem capaz de me trair, de me fazer sofrer. Ele tinha razo mas meu corao estava dividido, minha cabea a mil e pesava tambm o fato de Tadeu ser casado (eu no gostava de fazer para sua mulher o que fizeram para mim).

Foi triste v-o ir embora cabisbaixo e arrasado.

Sergio sempre disse no entender o que se passou com ele. No se reconhecia nos escritos que eu lhe mostrava e que ele mesmo tinha escrito, no se reconhecia em nada daqueles 2 meses e meio em que esteve com aquela mulher.

Alm da terapia ele pesquisava na internet em busca de uma explicao ou de um caso parecido.

Numa quarta feira, depois de sua terapia, me ligou dizendo que, atravs de um artigo da internet e de conversa com seu terapeuta descobrira o que se passou com ele. Parecia estar aliviado e at feliz.

Fiquei ansiosa e curiosa pois sempre ansiei por qualquer explicao para toda aquela loucura, aquela pirao pela qual ele passara. Eu ansiava por uma explicao que amenizasse o que ele fez.

Insisti para que viesse pra So Paulo pra me contar. Ele veio e assim que chegou me falou que seu problema foi um caso de paixo.

Esta palavra machucou o fundo de minha alma e eu o mandei embora na mesma hora.

Durante a viagem ele me ligou muito ofendido por ter sido enxotado do flat. Eu pedi que assim que chegasse me passasse um fax do tal artigo. L pela meia noite o porteiro me entregou o fax.

Agora vou contar um pouco do que sei da vida de Sergio que, aos 15 anos, em 1967, j namorava Sofia. Era um namoro adolescente muito apaixonado. Um namoro quente mas que nunca chegou a uma relao sexual.

Sua me era contra pois, via neste namoro, um futuro ruim para o filho. Via um casamento precoce que acabaria com o sonho de Sergio de ser medico.

Sergio, alm de sentir que sua me tinha razo, trabalhava, fazia parte de uma banda de rock, tinha que servir o exrcito e, depois, se dedicar ao vestibular. O espao em sua vida estava pequeno para aquele namoro e, mesmo apaixonado se afastou de Sofia causando um sofrimento mtuo.

Anos se passaram. Sergio entrou numa tima faculdade de medicina numa cidade do interior paulista.

Sofia se casou com outro e teve 4 filhos.

Quando ele estava no final do 1 ano de faculdade comeou a namorar comigo, um namoro que durou quase 7 anos. Como era um namoro distancia demorou muito para se tornar mais firme.

Eu sempre fui muito certinha, muito puritana e Sergio tambm. Durante 4 anos nosso namoro no foi alm de beijos. Era dcada de 70.

Apesar de puritana com o sexo, sempre fui muito namoradeira, sempre infiel.

Era fcil ter outros namorados pois 700 km nos separava (fiz faculdade de odontologia em Curitiba).

Eu sempre soube esconder muito bem minhas traies mas, quando estvamos com 5 anos de namoro eu me apaixonei por outro e sem nenhum remorso terminei com Sergio, contando ele que h 6 meses eu estava com outro e era do outro que eu gostava.

Pelo que sei, Sergio comeu o po que o diabo amassou, chegando at a chorar perante a minha famlia.

Minha famlia ficou puta comigo mas logo esqueceu pois, Carlos, meu novo namorado era um encantador de serpentes que logo os cativou. J a famlia de Sergio, vendo o rapaz sofrer passou a me odiar.

O tempo passou assim como minha paixo por Carlos.

Para minha surpresa, uns 6 meses depois recebi um telefonema de Sergio.

Conversamos por mais de 2 horas. Eu inventei uma grande, mentirosa e mirabolante histria que amenizava o que eu tinha feito. Para Sergio, que gostava de mim, foi conveninte acreditar.

Voltamos.

Por quase 1 ano fui uma santa, mas no final da faculdade eu no resisti ao charme de Mauro, um colega de turma e, com ele tive um affair at 6 meses antes de me casar com Sergio.

Depois de casada nunca mais tive os olhos ou o pensamento para homem algum.

Como j contei antes, vivemos uma vida muito boa.

Hoje eu sei que Sergio, em 1999 fez contato com Cac, irmo de Sofia, um cara que nunca foi seu amigo.

Ele fala que procurou por muita gente e que, em 1999 a internet no era o que hoje, ento, s encontrou este tal de Cac no ICQ. Eu sei, tenho certeza, de que ele foi atrs de algum que se relacionasse com Sofia.

Porque ento ele faria tanto segredo deste contato ?

E eu achei um disquete onde estavam gravadas suas conversas com o tal Cac de 1999 at 2001. Nas conversas era claro seu objetivo de saber dela, seu interesse por ela, mas o irmo fingia no perceber.

Ao meu modo de ver, ele, pelo menos desde 1999 j me traa !!! O estopim !!!

Mais ou menos em meados de fevereiro de 2005 uma mdica daqui contou a Sergio que conhecera sua primeira namorada, Sofia, e que esta, dele, tinha timas recordaes.

Esta pequena e insignificante noticia mexeu muito com ele.

Palavras dele : Fiquei 3 dias fora do ar.

Provavelmente, neste momento ele j se apaixonou.

No final de maro, aniversrio de Sofia ele, atravs do irmo, mandou uma mensagem a ela.

Incrvel !!! Como que um cara sensato pode, de cara, escrever o que ele escreveu !!!

Ele j foi se declarando e dizendo que ele naqueles 36 anos, ela nunca deixou de fazer parte de sua vida, que nunca a esqueceu.

Frase dele neste e-mail : Voc sempre foi a alegria na minha tristeza e a sombra nos meus dias de calor

Ela respondeu e, a partir da, comeou um grande e louco romance.

Pelo que percebi, ela at se assustava com a grandeza do amor dele por ela. Ele provava este amor de todas as maneiras, falando do sentimento, mostrando ela que mesmo depois de 36 anos ele se lembrava de tudo deles, ex. n de telefone, endereos, data e horrio de tudo, sabia de cor poemas escritos por ela, seu cheiro, etc. Ela, de quase nada se lembrava mas conseguia enrol-lo.

Tem algo que prova pra mim este nunca deixou de am-la :

Em agosto de 1999, enquanto meu sogro, seu pai, morria num hospital em So Paulo ele, ao invs de ligar pra mim, sua mulher, estacionou o carro em frente uma antiga casa dela e ali permaneceu, por horas, se recordando do romance deles. Ele disse ela, que procurou conforto nas lembranas dela.

Isso di, di muito em mim !!!

A intensidade do romance foi crescendo de tal maneira que uns 10 dias depois do incio, eles j trocavam uns 100 e-mails por dia. Ela, desempregada, tinha tempo e ele, com eu estava no Spa, tinha liberdade.

Passavam noites inteiras trocando e-mails e conversando no MSN.

Ele no dormia e, mesmo assim tinha a maior disposio para trabalhar no dia seguinte. Chegou a perder 4 kg numa semana.

Sergio passou a sofrer de uma paixo doentia, obsessiva, com todos os sinais e sintomas.

Um dos detalhes que acho estranho que ele, nas primeiras semanas no queria falar com ela pelo telefone nem se encontrar pessoalmente. Ela insistia em falar ao telefone mas adorava a idia de no se encontrarem para que ele no a visse to gorda.

Ele se tornou um perfeito imbecil. Quando convinha, ele se rebaixava e a enaltecia mas s vezes ele queria mostrar poder , principalmente financeiro. Mandou pra ela fotos da nossa casa, do consultrio, da fazenda e at dinheiro oferecia, dizendo que tinha muito e no lhe faria falta.

Ele chorava muito, alto e de soluar, a ponto das empregadas aqui de casa ouvirem. Tremia, sua cabea no funcionava direito, mal conseguia digitar.

Tinha dores de estomago, no comia e muitos outros sintomas.

Contava ela tudo o que sentia e ela comeou a inventar que sentia as mesmas coisas.

No dia 15 de abril, com pouco mais de 15 dias de namoro virtual ele tentou acabar com tudo. At acabou mas bastaram uns 3 e-mails dela pra que tudo recomeasse com maior intensidade.

At hoje no tenho certeza do que o fez querer terminar, ou ele teve uns momentos de lucidez ou, realmente, aconteceu o que ele disse ela, ou seja, que Livia, nossa filha achou um de seus e-mails e o pressionou. Pra mim ele diz que Livia nunca soube de nada,que esta foi a desculpa que ele achou pra terminar.

Seja qual for a verdade, ele conseguiu estragar um pouco o meu relacionamento com minha filha. Nunca mais vou confiar plenamente nela.

O medo que ele tinha de perder Sofia era incrvel. Certa vez, para pression-lo ela disse, por alto, que, daquele jeito, sem a possibilidade dele assum-la, no queria mais. Ele entrou em tamanho desespero, escrevia e chorava sem parar. Sofia precisou escrever uns 20 e-mails pra acalm-lo.

O que ele pode fazer para agrad-la, ele fez. Mandava presentes (mandou at um vidrinho com o perfume que usava), pagou um Spa pra ela ( ela pediu o dobro do dinheiro e usou o que sobrou pra pagar dividas). Se ela pedisse ele lhe daria o mundo.

Ele se declarava a todo instante, s queria falar de seu amor e saber do amor

dela por ele.

Ela foi entrando na dele : ele dizia que a amava, ela dizia ador-lo, ele chorava, ela soluava, ele escrevia um e-mail, ela escrevia dois. O que ela no contava que enquanto ele emagrecia ela engordava.

Ele tinha obsesso em recordar o passado, falar dos tempos de namoro, fingir que ainda estavam naquela poca.

Seu amor, sua insistncia eram to grandes que ele passou a ser uma pessoa desagradvel, um fraco, sem personalidade, sem individualidade. Insuportvel.

O ser humano gosta de conquistar, mulher nenhuma gosta de um grude daquele mas, mesmo que ele estivesse um chato e, de todo aquele amor enaltecer seu ego, sua vaidade, ela, pobretona, horrorosa e jogada pras traas, passou a vislumbrar um futuro maravilhoso, com status ao lado de um medico cheio da grana.

Outra coisa que sempre estranhei e que no entendo que, mesmo obcecado por aquela mulher, ele nunca falou de se separar de mim, nunca falou de ficar com ela. Pelo contrrio, pedia discrio, segredo, dizia que o amor deles dependia de um fio que era este segredo. Alias, nem meu nome ela sabia.

Um dia, ela mandou pra ele uma foto de quando ela tinha uns 30 anos (imagine se ela mandasse uma atual), mesmo tendo a foto mais de 20 anos, ele se assustou com a gordura dela e se ofereceu pra pagar um Spa pelo tempo que ela precisasse.

Ela dizia que no queria que ele a visse pessoalmente mas ele foi mostrando um amor to grande que ela percebeu que sua aparncia de nada importaria diante de tanto amor.

Um resumo do que eu soube:

-No dia anterior ao primeiro encontro Sergio estava doido. Fez um Power Point com 12 paginas. Pra ilustrar usou uma foto de Sofia adolescente vestida de colegial.

Nestas 12 paginas falou muito de seu amor por ela, da expectativa e emoo que lhe trazia o encontro do dia seguinte e descreveu a foto minuciosamente, adorando-a, idolatrando-a, chegando ao absurdo de dizer que queria ser o cadaro de seu sapato. Sabe porque?

Pra poder ficar olhando sua vagina.

-No dia 1 de maio, Sergio viajou quase 500 km para se encontrar com Sofia num maravilhoso hotel em Campos do Jordo.

No momento em que se encontraram, se abraaram. Ele tremia e suava muito.

Vejam como ele estava cego de paixo :

Pegava nas mos dela e dizia que eram as mesmas, que nada tinham mudado.

impossvel que uma mulher gorda de 53 anos tenha as mesmas mos de uma adolescente magrinha de 16 anos.

L que de tanto beijar ele machucou a boca e, de tanto transar, machucou o penis.

Hoje ele me fala que o machucado no foi por beijar tanto, diz que teve uma irritao de pele ao fazer a barba.

Porque, ento, s irritou em volta da boca ?

Se ela tinha aquela infeco dentria, com fstula, o beijo estava cheio de pus, eca !!!

Quanto ao penis, machucado ele diz que, como seu objetivo no era sexo e que o sexo foi ruim, ele inventou este machucado pra no ter que transar mais.

Eu no acredito pois, quem est apaixonado, tem um teso enorme, quer transar muito.

O fato da mulher ser muito gorda, feia e fedida no deve ter atrapalhado pois a paixo cega.

Idealiza-se o outro, enxerga-se no outro s aquilo que se quer ver e, tenho certeza, que ele a via como a mocinha de 16 anos.

Depois que voltou, Sergio ficou meio que perdido, tinha sentimentos contraditrios que no entendia. Ficou to transtornado que, ele que escrevia uns 50 e-mails por dia, passou um dia inteiro sem escrever nem telefonar. Depois, disse ela que teve que colocar suas idias em ordem.

Depois de 2 dias tudo voltou ao normal, ou seja, aquele amor louco.

- L um MSN do dia 5 de maio com sexo virtual. Ele comeava pedindo que ela lhe fizesse uma massagem e a coisa ia esquentando. L outros 2 MSNs tambm com sexo virtual.

O que ser que tinha nos que eu no li ?

- No dia 6 de maio, sexta feira, fui pra casa pra passar o dia das mes com a famlia. Era pra eu voltar pro Spa no domingo a tarde mas, pra passar mais uma noite com ele, resolvi voltar na segunda de manh.

Santa ignorncia e ingenuidade a minha ...

O que ele escreveu pra amante, depois de saber desta minha deciso revoltante, humilhante e traumatizante.

Ele ficou esperando ansiosamente a minha ida pra ficar vontade namorando no computador. Quando soube que eu no ia, surtou !

Dizia que s podia ser castigo, que ele no merecia aquilo, me chamava de algum.

A maneira dele escrever, parecia que gritava sua revolta, s que, mesmo comigo em casa, ficou escrevendo at de madrugada. Trocaram mais de 40 e-mails.

Porque ser que queria ficar sozinho ?

Sexo virtual ? S pode ser isso, ele queria se masturbar e a minha presena em casa o impedia.

- Ele sempre negou a existncia de um 2 encontro, mas eu acabei descobrindo.

Este encontro o meu maior trauma.

No dia 21 de maio (sbado), ele foi me visitar no Spa. Foi um dia gostoso. Transamos 2 vezes naquele dia (um padro que se repetiu e que depois eu conto o motivo). Ele disse que, no domingo, teria que sair bem cedinho para ver umas terras

(amante mudou de nome).

A tonta aqui at comprou um despertador pra que ele no perdesse a hora.

Ele foi se encontrar com a amante numa pousada a uns 80 km dal.

Fico revoltada quando penso na falta de carter dele, transando comigo por obrigao, sabendo que no dia seguinte transaria com a amante por prazer. Revolto-me tambm porque sei que no fundo de sua mala estavam suas melhores roupas. Escondidos no carro estavam presentes pra ela(um lindo relgio, chocolates e vinho) e muitos preservativos.

Pelo que ela me contou, quando eu fingia ser ele, ele chegou doido por um banho mas ela o convenceu a no tom-lo pois ele estava limpinho. Transaram no cho mesmo.

Ser que ele queria, com o banho, tirar meu cheiro ? A gente tinha transado na noite anterior e ele no tomou banho.

Sei que tomaram banhos juntos numa banheira, depois ele foi pro chuveiro, num box e ela foi atrs.

Ele sempre detestou banhos em banheiras e me disse que ela forou a barra, empurrando-o pra dentro da banheira (sei que no teve transa ali). Disse tambm que se irritou muito quando ela entrou com ele no box, uma irritao que no conseguiu disfarar.

Depois do banho deve ter acontecido outra relao sexual pois ela fez sexo oral nele.

Ele me disse que no fez nela o que eu at acredito pois se tivesse feito ela teria me contado.

*Antes de se encontrarem ela contou pra ele alguns traumas que tinha em relao ao sexo, no eram tabus, eram coisas as quais ela tinha horror e que nunca tinha feito.

Essas coisas eram sexo anal e oral.

Sei que partiu dela a deciso de chup-lo. Porque ela se submeteria a algo que abominava ? Penso que, por t-lo irritado no box, ela quis agrad-lo e tambm, como ele se mostrava um pouco frio ela quis excit-lo.

Era pra ele ter passado a noite com ela, mas resolveu ir embora com a desculpa de que as empregadas l de casa, estranhariam, ao chegar, na segunda feira e ver que a cama no fora desfeita. Ela no gostou da desculpa pois, ele, sendo medico, poderia dizer que passou a noite no hospital cuidando de um doente.

S sei que teve at briga e ele foi embora.

A verso dele, para mim que ela comeou a forar a barra pra transar e ele, por no querer, foi entrando em desespero, querendo fugir dali o quanto antes.

Depois deste encontro, tudo se repetiu, ele teve sentimentos contraditrios, no se entendia.

Um dia se passou e o amor louco voltou, voltando com ele o grande numero de e-mails trocados, os telefonemas interminveis, o sexo virtual e tudo mais ...

- Eu j tinha voltado definitivamente do Spa h pouco mais de 1 semana quando fizemos uma viagem para Macei para comemorar os nossos 25 anos de casado.

Acho que ele nem tentou cancelar a viagem pois ela j estava paga e tinha sido adiada por 2 vezes (por causa dos meus problemas com a menopausa e a ida pro Spa).

L em Macei ele disse estar gripado.

Estava sempre triste, desanimado, com cara de bunda e no queria saber de fazer os programas tursticos. Eu no insisti, respeitando a sua gripe de mentira. Na verdade o que causava sua tristeza e seu desanimo eram a saudade e a privao de um contato maior com a amante.

Digo contato maior porque, o mau carter, mesmo l, o tempo todo comigo dava um jeito de fazer contato. Todo dia, noitinha eu fazia uma caminhada pela orla de Macei. O FDP argumentava que, como eu tinha um preparo fsico melhor, eu deveria sair primeiro que ele se encontraria comigo depois de uns 40 minutos, quando eu estivesse voltando. Neste tempo ele lia e escrevia e-mails pra amante ou, falava com ela do orelho do hotel.

Imbecil ! Coisa de pobre comprar carto pra falar de orelho. Chique seria ele ter levado um celular secreto, como eu fiz depois de descobrir que era trada.

Tenho at vergonha de contar o que contarei agora, pois Sergio no um imbecil, ele estava um imbecil. Sabem o que o idiota fez ?

Montou a maquina num trip e, de cuecas tirou fotos em diferentes poses, uma mais ridcula que a outra pra mandar pra amante.

Ser que ele fez isso pra excit-la ou pra mostrar o bronzeado ?

Esta viagem foi chata porque ele estava chato. Era a gripe !!!

Na volta, no avio, ele parecia outro. Todo alegre, animado, conversando com todo mundo. Isso, provavelmente, porque estava a caminho do contato com Sofia e livre e ter que passar o dia comigo. Sem perdo, No ?

- Lembram-se do padro que se estabeleceu de se transar 2 vezes seguidas no mesmo dia, que eu disse que depois eu explicaria ? Pois , l em Macei, a gente ia pro quarto depois do almoo, ele dava uma cochilada e me procurava pra transar, Depois de uma hora queria transar de novo.

Eu adorava, claro. Eu adoro sexo e no o procurava em respeito tal da gripe.

Na verdade, ele chegava no quarto e tomava um comprimido para conseguir ter ereo comigo. Cochilava, ou fingia cochilar at que o remdio fizesse efeito. Com o efeito da medicao ele queria transar 2 vezes. Pelo jeito ele no me suportava e apelou pra qumica pra manter as aparncias.

Humilhao !!! Com a horrorosa ele nunca precisou de qumica. inacreditvel, mas, depois de tudo o que Sergio me fez, eu ainda estou com ele.

Ontem fez exatamente 3 anos que eu descobri que era trada. Uma traio que, na minha opinio, foi das piores pois teve envolvimento fsico e muito, muito envolvimento emocional.

Ainda estou com ele por uma serie de fatores mas, o mais importante, que ele, hoje, uma outra pessoa, o homem dos sonhos de qualquer mulher.

Ele vive por mim e para mim.

carinhoso, atencioso, amigo, companheiro, amante ...

Nestes 3 anos, alm de suportar todas as maluquices que aprontei, ele tem lutado por mim com todas as suas foras.

Nunca se tem certeza de nada nesta vida mas, eu acho que ele me ama muito, muito mesmo.

Ao mesmo tempo eu penso :

QUEM AMA NO TRAI !!!

No foi e nem tem sido fcil conviver comigo nestes 3 anos mas ele tem suportado tudo. Suporta, no como um castigo pelo que ele fez, mas por me amar.

Com a personalidade que tenho o caminho mais natural seria o da separao.

Eu, at hoje no entendo porque eu escolhi o caminho mais difcil que ficar com ele.

Tudo foi acontecendo ... Ele cada vez mais, se mostrando uma pessoa maravilhosa e eu, enfraquecendo ...

Tenho feito terapia. Tem ajudado, mas no consigo perdoar nem aceitar.

Tenho momentos de amor e outros de muito dio, rancor e inconformismo, geralmente quando me recordo de algum detalhe da tal traio.

No consigo ficar sem ele. Sinto que o amo mais agora do que antes. Na verdade, nem sei se antes o que eu sentia era amor ou comodismo.

De tanto que ele j lutou e demonstrou amor por mim nos ltimos 3 anos, para minhas filhas, hoje, a vil, sou eu.About the Author:

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