Aferir mrito no algo relativamente complexo. Trata-se fundamentalmente de converter qualidades em valores, isto , produzir equivalncias. Produzir equivalncias acarreta dispor um referencial entre propriedades identificveis evidentes e repetitivas que indiquem uma origem e um destino aos quais se atribuam valores considerados mnimo e mximo relativamente. So convencionalmente estabelecidos tais valores como pressupostos, como tambm os parmetros de grandeza entre qualidades ditas comparveis a partir das qualidades valoradas de referencia. De pronto se limita quais qualidades denotam grandezas comparveis para estabelecer o valor segundo seu grau de identidade com o referencial. A prpria dicotomia do referente contm o pressuposto de comparao entre suas qualidades atributivas consideradas de mesma grandeza pela qual se poder converter grandezas distintas em valor produzindo equivalncia: essa a funo dalei estrutural do valor (a que tanto referiu-se Baudrillard). Essa a operao prvia ao julgamento do mrito s atividades e produes humanas. Aferir grau de desempenho circunscrever-se nessa relao. comparar as qualidades mltiplas submet-los ao denominador prvio ou convert-los ao princpio dessa denominao. Grandezas distintas devem reduzir-se em valor pela grandeza denominadora: a grandeza superior forosamente, se converte em mais alto valor e vice-versa. A metodologia da aferio dever reconhecer o princpio de comparabilidade previamente pelas propriedades que se presumem comuns. E da atribuir valor segundo a maior ou menor identidade com o referente, isto , uma dupla operao de converso, uma previamente realizada, a gerar a equivalncia lograda. Cada variao comparvel dever contrastar-se a correspondncia de valor referencial, mas nesse ponto que a percepo falha!No momento mesmo de se reconhecer os nveis de identidade entre as vrias qualidades e as propriedades do referencial!Mas, presumindo-se sua razoabilidade, cada conjunto comparvel dever fortiori gerar equivalncia segundo as distines entre si e suas respectivas semelhanas com o referente. Se h discrepncia entre os valores conforme os parmetros de identidade estveis estabelecidos, h erro metodolgico na aferio! No podem haver sistemas de medidas incomparveis para mensurar uma mesma relao e seus elementos tornados de mesma grandeza. No se podem comparar qualidades distintas sem reduzi-las a um denominador que as tornar de mesma grandeza!
Filho (natural)de William Knopp e Glria da Costa Knopp, e nascido na cidade do Rio de Janeiro, em 17 de Junho de 1983, o autor pode ser considerado um jovem intelectual de alta produtividade. Graduado em Comunicao social (Jor.), dedica-se reflexo terica nas diversas modalidades que compem a heterogeneidade de sua rea de interesse. Tem uma estreita aproximao com os temas e autores que discutem a vida social contemporanea, como Guy Debord, Baudrillard, Adorno, Horkheimer, Lyotard, e tambm psicanlise estrutural partir de Lacan. Knopp dedica-se tambmPoesiadesde a infncia (10 ou 11 anos), o que lhe confere uma produosignificativa, tanto do ponto de vista quantitativo quanto qualitativo (mormente), logra estabelecer uma concepo esttica prpria, mas comoresultado de um amadurecimento inetelectualconquantoinvestido ao fazerpotico. Produziu tambm alguns vdeos sobre questes atuais, como hiperrealidade, simulao, fetichismo, representao e tica, ponto de apoio fundamental s suas exegeses e anlises crticas. Fellipe Knopp autoafirma-se um ctico-libertrio e defende o juzo de que o conhecimento nose restringefronteiras profissionais ou "ideologistas", nem pode ser cercado de modo nominalista : "Cincia Razo aplicada, o que se estuda so relaes! O que se difere fundamentalmenteso os modos de tratamento!",atesta. O autordeclara-se heterossexual e ateu.
