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Revista Lar Cristo 23 anos
Revista Lar Cristo 23 anos

Edio 113 Superao Vencendo os vcios

Escrito por: John White

O desejo que consome

Vamos comear pela definio e alargar para uma maior compreenso de um dos vcios secretos que mais corrompe o carter e distorce a personalidade. O que pornografia?

Pornografia o material visual e/ou auditivo cujo intuito produzir estimulao ertica. A pornografia oferece delcias sensuais ao homem ou mulher que no se realizam de forma adequada em seu relacionamento fsico sexual.

E como ocorre esse processo? A que custo? O preo compensa o estrago causado? Em caso negativo, como explicar o domnio por ela exercido em tantas pessoas?

A pornografia atia a sensualidade. como passar uma pena no brao para depois co-lo. Porm, bom que se diga que essa pena leva a uma coceira que pedir mais pena e assim sucessivamente. Esse processo no satisfaz da mesma maneira que uma refeio sacia o apetite nem oferece a realizao de um ato sexual em uma relao de amor e compromisso como o casamento. Pornografia a coceira que nunca passa, que causa sensaes e desejos que no se realizam.

Experincias mostraram que a relao entre a estimulao sensorial e o prazer no esttica. Quanto mais nos expusermos estimulao sexual, maior ser nossa tolerncia a ela. E quanto maior nossa tolerncia, maior dever ser a satisfao, da mesma forma que um consumidor de herona precisa de uma dose cada vez maior para manter o nvel de arrebatamento.

Fantasia

Alm disso, a pornografia incentiva o desejo consciente, ou inconsciente, de se obter uma relao sexual fantasiosa, de forma natural ou bizarra. Harns e mais harns imaginrios vo se tornando cansativos e passveis de substituio.

Os viciados em pornografia contam que, durante uma relao sexual real, precisam visualizar outros parceiros e outros ambientes para conseguirem chegar ao final do coito.

Quem age dessa forma provavelmente tambm utiliza uma fotografia para se masturbar no toalete ou faz o mesmo na frente da tela do computador. O brilho glamouroso das imagens coloridas transforma-se em algo srdido e destrutivo.

Percebe-se, ento, que se pensarmos no verdadeiro motivo do sexo (desenvolvimento de um relacionamento ntimo e profundo), a pornografia um engodo.

Podemos ir mais longe e afirmar que a pornografia destri o que Deus idealizou um relacionamento entre marido e esposa que reflita o relacionamento de intimidade que Deus deseja ter com todos ns. A pornografia tambm pode causar insatisfao sexual entre o casal. O normal que, com o tempo, a relao fsica entre os cnjuges se torne mais prazerosa devido intimidade e aconchego desenvolvidos. Os casais casados vo tendo seu sistema central modificado de forma a se conectarem cada vez mais, resultando em uma adaptao entre eles que propicia o crescimento do prazer sexual. Tornam-se como danarinos, cuja prtica constante transforma-os em melhores parceiros, no somente na cama, mas tambm no cotidiano. A pornografia consegue estragar esse belo quadro.

Dissimulao

Portanto, a pornografia pode ser considerada errada no somente pelos distrbios produzidos, mas tambm por destruir a dignidade de quem dominado por ela. A pornografia pode facilmente conduzir ao pecado sexual, que, por sua vez, leva promiscuidade e infidelidade.

A censura deixa de existir. Assim que o apetite amenizado, o viciado prossegue para a prxima etapa tentativa de colocar na prtica as sensaes desenvolvidas nas fantasias. E assim ela vai, aos poucos, modificando o estilo de vida de seus viciados, que acabam tornando-se hipcritas ou altamente fechados. Revistas so escondidas, sites so subitamente mudados com a chegada de algum na sala do computador, enfim, dissimulao e fingimento passam a fazer parte da vida de um viciado em pornografia. Conheo vrias pessoas assim e garanto que nenhuma delas se orgulha do que se tornou.

Infidelidade

No posso jurar, mas creio que a maioria esmagadora de quem trai seus cnjuges composta por usurios de pornografia que se deixaram levar pelas fantasias a que foram induzidos.

Ao fazer esta afirmao coloco-me ao lado da pessoa que est sendo dominada pelo poder da "peninha" subindo e descendo pelo brao, pela coceirinha gostosa que leva ao crculo vicioso pena, coceira, coceira, pena e assim por diante.

Percebo, ento, que meus olhos gostam de ir a lugares onde minha conscincia lhes diz para no ir e meus desejos caminham mais prximos dos meus olhos do que de minha conscincia. O que concluo a meu respeito? Sou uma pessoa fraca? Tenho uma mente suja?

Bem, se eu permitir poderei dar respostas positivas a ambas as possibilidades. Porm, com base na banca onde compro meus jornais e nos sites que visito na Internet, concluo que ainda estou livre dessas garras. Deus est me mantendo livre, pois, como J, fiz uma aliana com meus olhos para que no olhem para onde no devem. Nem sempre essa aliana fcil de ser cumprida. Porm, estou totalmente compromissado com este alvo. Sei que "quem est em p, veja que no caia" e que sou passvel de "acidentes". Se isso vier a acontecer, correrei para aquele que apruma nossos ps: "O Senhor firma os passos de um homem, quando a conduta deste o agrada; ainda que tropece, no cair, pois o Senhor o toma pela mo" (Salmos 37:23-24).

John White conselheiro e professor associado da cadeira de Psiquiatria, na Universidade de Manitoba, Canad. autor de vrios livros da rea. Artigo traduzido com a devida permisso por Iara Vasconcellos.

Revista Evanglica - Revista Lar Cristo - Superao Vencendo os vcios

Por: Editoras Evangelicas

Perfil do Autor

(Artigonal SC #3402565)

Fonte do Artigo - http://www.artigonal.com/literatura-artigos/revista-evangelica-revista-lar-cristao-superacao-vencendo-os-vicios-3402565.html




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