Board logo

subject: RELIGIÃO E CIÊNCIA [print this page]


Examinando-se a descrio bblica sobre Deus e o Diabo, percebe-se que est correta, considerada a partir do fenmeno. Trata-se de um simbolismo.O anjo cado o pensamento "eu", que caiu do Self (o verdadeiro "Eu", si mesmo). O pensamento "eu" caiu do cu, caiu do Self. um anjo de luz, Lcifer, que se perdeu em suas prprias criaes. O diabo o pensamento e as iluses criadas pelo pensamento, o que faz com que se viva no mundo das idias,dos conceitos, das representaes.Isso o que se chama provar da rvore do conhecimento, que significa confundir o conceito, o modelo mental, com a coisa em si. O conhecimento sempre incompleto e, portanto, uma iluso.Deus cria um pssaro, e o diabo (o pensamento), querendo ser to poderoso quanto Deus (si mesmo),cria a idia acerca do pssaro, o conceito. Si mesmo cria o universo e o pensamento cria a idia acerca do universo. Si mesmo felicidade e o pensamento cria as iluses quanto felicidade. Seguir o diabo seguir essas iluses.

A percepo reala respeitodos conceitos e das imagens, a compreenso acerca das construes mentais, principalmente acerca da construo mental bsica, que o pensamento "eu", enseja o retorno origem, isto , a cessao das perseguies do que ilusrio faz o filho prdigo voltar para casa - si mesmo.

A verdadeira percepo aquela que nos mostra que jamais camos - tudo no passa de um sonho, de uma iluso. Perceber verdadeiramente isso escapar das garras do Diabo (o pensamento).

Se a ateno no seguir as criaes do pensamento e voltar-se para o "Eu Sou" (YHWH), haver salvao. Esse o significado de "seguir Jesus". O queassegura a salvao seguir Jesus - Yahushua (YHWH que salva).

A interpretao bblica, dessa forma, est correta. Contudo, se no for percebida como simbolismo, torna-se outro ardil do pensamento, do diabo, o que afasta o indivduo da percepo de sua verdadeira natureza, de YHWH.

tudo muito simples, quando se percebe realmente o que est em jogo. A palavra "iluso", a propsito, vem de "ludere" - ludo, ldico, jogo. A iluso uma aparncia da verdade.

O pensamento faz parte da verdade, est contido na verdade, de que uma modulao. Imbudo da fora criadora da verdade, o pensamento tambm cria. O que ele cria, porm, so imagens, representaes, modelos mentais. Tais imagens so necessrias ao viver dirio; se forem tomadas como verdade, porm, tornam-se fatores aprisionantes.

H o mundo dos conceitos, das representaes, das idias, e h o mundo da verdade. Diabo e Deus. Esse o significado da alegoria da caverna, embora alguns queiram fazer crer que o mundo da verdade o mundo das idias. A idia acerca de uma rvore no a prpria rvore, assim como a palavra "rvore" no a coisa em si. A idia acerca de mim mesmo no abarca a totalidade do meu ser. O intelecto que a produz apenas um aspecto de mim. O mundo da verdade, portanto, no pode ser o mundo das idias.

O conhecimento sempre incompleto. Considerar os conceitos, as teorias e representaes acerca de um objeto qualquer, dos seres vivos, ou acerca da totalidade do universo, como verdade, estar enganado, viver na iluso. O conhecimento tem o seu lugar prprio como instrumento para o viver dirio. Nesse sentido, no se torna um problema. A religio, em sua essncia, uma ao que busca descobrir a verdade, afastar o que aparentemente a cobre, ver alm do conhecimento.

Com a ascenso da classe dos comerciantes ao poder, o que tem como marco a revoluo francesa, a forma primria de religio que prevalecia foi desbancada, e a cincia e a razo foram aladas condio de guias estruturantes da sociedade. O que resultou disso?

A cincia se tornou um mito, e os que tm f na cincia a defendem como qualquer outro crente defende sua religio, sua ideologia. O que mantm essa atitude o medo da incerteza. Para os que no tm medo de ver, ou mesmo para os que temem, mas enfrentam o medo, o mito da cincia desmorona facilmente com o estudo sobre a natureza, o alcance e os limites do conhecimento. Para se discutir esse assunto, a epistemologia imprescindvel. preciso estudar a "episteme", ou seja, a cincia, tida como "conhecimento verdadeiro". A prpria palavra "episteme" elucidativa. Ela formada de "epi" (sobre) e "histanai" (por, colocar). "Episteme" significa, portanto, "sobrepor". isso o que faz a cincia - sobrepe "quilo que " uma teoria, um modelo mental. Eis porque a cincia no pode ser definida pelo seu contedo - as teorias so sempre suplantadas por outras, que, por sua vez, so suplantadas por novas teorias, que tero o mesmo destino das anteriores, e assim sucessivamente. Os crentes em relao a teorias que j foram suplantadas, ou seja, os que continuam a acreditar em teorias cientficas que j foram superadas e a elas se agarram, so ridicularizados e tidos como ignorantes, idiotas. Em outra poca, contudo, quando prevaleciam tais teorias, os que nelas acreditavam e as defendiam ardorosamente eram considerados indivduos inteligentes, lcidos, sbios. Os que a eles se opusessem eram considerados lunticos obtusos, que no aceitavam as comprovadas teorias cientficas, que constituam o verdadeiro conhecimento.

H, portanto, o mundo da verdade e o mundo das idias. A Bblia se refere simbolicamente a eles. A Bblia tambm est correta quando prescreve o aquietamento mental para a compreenso da verdade. "Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus". Aquietai-vos e sabei que "Eu Sou" (YHWH) Deus. O aquietamento se d pela discriminao entre o que verdade e o que ilusrio, entre deus e o diabo. Forar a mente a se aquietar outra forma de agitao, uma atividade diablica; como um ladro se disfarar de policial e assegurar que vai prender o ladro ele mesmo.

A compreenso de todo o quadro conduz libertao, que sempre esteve presente.

RELIGIO E CINCIA

Por: Domingos Vieira

Perfil do Autor

(Artigonal SC #3281769)

Fonte do Artigo - http://www.artigonal.com/religiao-artigos/religiao-e-ciencia-3281769.html




welcome to loan (http://www.yloan.com/) Powered by Discuz! 5.5.0