O "CORAÇÃO" COMO NOSSO CENTRO
O centro, o corao, a rosa no centro da cruz e tantas outras denominaes so as tentativas
de explicar o inexplicvel, explicar aquilo que a origem, o princpio, a essncia do nosso ser. Mas a simbologia vlida e pode muito nos brindar e sugerir diversas reflexes.
Sabemos que todo aquele que se fundamenta nesse centro, comea a perceber a unidade de conscincia e, consequentemente, a vida real. -nos ensinado que o corao percebe o mago das coisas, o ntimo e o ponto de partida de tudo. De fato, esse ponto neutro percebe a sntese, e em sntese, porque est em ntimo contato com a Realidade ltima.
"O Reino de Deus est dentro de vs, prepara teu corao para que esse esposo possa se dignar vir a vs e em vs morar." Entenda-se aqui, que o "esposo" o estado crstico a atingirmos por evoluo, a Divina Presena, a "Shechinah", a "Tifereth". Eis mais uma aluso realidade que nos aguarda vivenciar, e que descrita, simbolicamente, em todas as tradies.
A glria do amor csmico revela-se no corao que gradativamente remove os obstculos causados pela ignorncia, ou seja, devemos "preparar" o nosso centro, centralizarmo-nos e equilibrarmo-nos para que o amor-sabedoria esteja atuando em nossa vida. O amor do corao do Altssimo quer atuar no corao dos homens porque constitui-se a prpria Presena. Porm, os homens necessitam vivenciar em profundidade essa caminhada, essa "escada de Jac", para que seja isso uma realidade e no uma teoria.
O amor divino totalmente imparcial; no h um Ser Supremo pessoal, ou grupal, ou nacional, ou de uma denominao religiosa, mas, por outro lado, os amores humanos apegam-se a objetos particulares com a excluso de outros. Os amores humanos causam sofrimento porque so estreitos, limitados e mesclados com o egosmo. O amor do Absoluto puro, o desejo total de dar. No procura nada para si mesmo, no exclui nada de sua criao, porque se pudesse faz-lo j no seria o Absoluto, por haver algo fora de si.
Isso nos leva a refletir que o corao, como centro, quando bem orientado, dirigido e percebido, faz o ser humano superar a sua natureza inferior e buscar o estado mais elevado possvel de conscincia numa determinada faixa evolutiva. Portanto, percebemos que s o corao faz o homem dedicar-se ao bem comum e idias e ideais elevados. Pois ele a grande estao de luz e amor que orienta os seres humanos ao "retorno casa do Pai".
Por sua caracterstica profunda, esse ponto central nos seres, um verdadeiro facilitador recepo e ao entendimento esotrico, pois ele aspira simplesmente o "ser" e no o "ter", quando corretamente direcionado. Sacrifica-se a tudo e a todos, o nosso mestre na busca da sntese, o amor em ao. a simplicidade, o empenho e a responsabilidade que sentimos dentro de ns. a lei que confraterniza e congrega. Fala sem palavras quando silenciamos a nossa personalidade humana ruidosa. o clice onde bebemos do amor divino. O prprio viver e compreenso esotrico em nossa senda evolutiva.
A percepo e o conhecimento sobre o corao, como um foco de luz, importante vida, unidade de conscincia. Constitui-se num "refgio", onde podemos, conforme os ensinamentos budistas, perceber o Buda (a essncia), o "dharma" (a lei) e a "sangha" (a vivncia e convivncia real dos seres). Basta, para tanto, a unio ntima de nossos coraes com o corao divino. Tal unio leva, por tal fato, ao entendimento, a uma luz clara sobre a verdade, f, ao servio e ao Plano Divino.
Esse centro est em toda a parte e para sua presena no h obstculos, s a exigncia de que floresa a rosa no centro de nossa cruz, de que seja burilada a pedra bruta da personalidade at atingir a pedra cbica da individualidade, a alma, simbolicamente falando.
nesse enfoque que msticos, esoteristas e espiritualistas de todas as pocas relacionavam o corao a uma chama, a um "ardor" divino, a um atrito ntimo da cruz com a rosa, tendo como consequncia, um "aquecimento". V-se, pois, que o calor aconchegante e proporciona uma aproximao congregante de vontades em torno de ideais elevados. E s o corao, como ponto focal, como uma lente, pode gerar esse calor, esse "fogo", um propulsor evolutivo.
Prof. Hermes Edgar Machado Junior
O "CORAO" COMO NOSSO CENTRO
Por:
Prof. Hermes Edgar Machado Jr.Perfil do Autor
Prof. HERMES EDGAR MACHADO JUNIOR (ISSARRAR BEN KANAAN) Temas relacionados espiritualidade universalista e ecltica, meditao, esperanto, hebraico, psicologia, filosofia, histria, arqueologia, naturismo e informtica (principalmente linux).
http://benkanaan.blogspot.com (BLOG)
http://twitter.com/benkanaan (TWITTER)
benkanaan@gmail.com (E-MAIL)
benkanaan@hotmail.com (MSN) (Artigonal SC #3249625)
Fonte do Artigo -
http://www.artigonal.com/religiao-e-esoterismo-artigos/o-coracao-como-nosso-centro-3249625.html
Finding accounting work in Los Angeles Raymond Mill For Sale For Contractors In Pakistan The Importance Of Fuel Efficiency Toenail Fungus Prevention - An Ounce Of Prevention Is Worth A Pound Of The Cure Let's Change The World : The Last And The Best Album Attractive Ways To Use Glass Candy Jars Under the Xi Brand: DoCoMo to invest $3.4 billion in Japanese LTE Infrastructure Where To Buy Class Rings Cocking Dips-how To Bake Asparagus Birthstones By Month Cure Toenail Fungus - Be Battle-ready A And B Shares (multiple Share Classes): Positives And Negatives The Different Steps In Resetting A Bios Password