Trânsito, Mobilidade Urbana Comprometida E Algumas Medidas Já Existentes Para Solucionar O Problema
Author: tereza afonso ferreira guedes
Author: tereza afonso ferreira guedes
TRNSITO, MOBILIDADE URBANA COMPROMETIDA E ALGUMAS MEDIDAS J EXISTENTES PARA SOLUCIONAR O PROBLEMA. O trnsito que envolve o homem, o ambiente, a via e o veculo apresenta-se bastante catico e confuso, comprometendo a mobilidade urbana nessas quatro instncias. Para o homem, isto pode causar prejuzos incalculveis, desde danos sade (provocados pelo estresse) at perda econmica pelo tempo perdido em longos congestionamentos, ou conflitos sociais gerados pela fria no trnsito (agressividade), alm de problemas de segurana (violncia e assaltos). Seja na condio de pedestre ou de condutor, a crise da mobilidade afeta o homem numa disputa de espao fsico, principalmente nos grandes centros urbanos. Em relao ao ambiente, o prejuzo vem em decorrncia dos gases poluentes e da destruio da natureza para a construo de mais vias que facilitem esta mobilidade. Quanto via, a situao bastante complicada, pois medida que mais carros e pessoas circulam em concentrados de aglomeraes, mais se gasta para manter esta via em condio perfeita de trfego, com sinalizao adequada, seja vertical ou horizontal. No que diz respeito ao veculo, quanto mais facilidade para aquisio do mesmo, mais veculos circulando, mais vias desgastadas, mais gases no ambiente e menos espao e qualidade de vida para o homem. As causas para toda esta crise de mobilidade, devem-se a um crescimento desordenado na cidade, que no acompanhou uma poltica de estrutura adequada e somou-se a um nmero significativo de veculos que so fabricados e acessveis ao consumo, alm de uma poltica socioeconmica em dficit que promove a migrao pendular para os grandes centros em busca de melhores condies de vida na educao, trabalho e lazer. Para Fernandez (2004), a utilizao do espao est intimamente relacionada a fatores econmicos e polticos. De acordo com Vasconcelos (2001), a mobilidade requer uma maior representao social, ou seja, o cidado ter direitos ao acesso educao, sade, lazer e ao trabalho. O acesso aos itens bsicos para a efetivao da reproduo social necessita de uma mobilidade para realizar tais atividades, os meios de transporte so disponibilizados s pessoas de forma desigual, seja motorizado ou no motorizado, pblico ou privado. Portanto, a reproduo social uma combinao entre os meios pessoais e sistemas de circulao. Os problemas de circulao urbana tambm podem ser verificados quando reas distantes possuem grande distanciamento fsico e socioeconmico (Santos,1979). A procura diria, facilidade e tecnologias que existem nos centros urbanos geram um movimento pendular. Vrias pessoas deslocam-se dos bairros suburbanos, que na maioria das vezes, so bairros dormitrios, em direo s localidades centrais as quais esto bem equipadas com servios privados e pblicos, tais como: comrcio diversificado, hospitais, escolas, bancos entre outros servios. Entre medidas j existentes para resolver o problema da mobilidade urbana no Brasil, pode-se citar o artigo A crise da mobilidade urbana em So Paulo (de Roberto Salvador Scaringella), onde ele afirma: A crise da mobilidade urbana requer a orquestrao e a continuidade de uma srie de iniciativas que integram os diversos agentes pblicos e privados. So traadas diretrizes que envolvem a combinao das polticas de uso do solo, transporte e trnsito que devem compor a proposta de um modelo sistmico em uma abordagem profunda que inclua as questes de infra-estrutura, distribuio nacional de viagens e monitoramento eletrnico no trnsito. Segundo ele, a cultura preventiva deve prevalecer em relao corretiva. As questes de fluidez devem ter importncia secundria em relao s de segurana no trnsito. Para o autor, deve-se identificar o gerenciamento de riscos envolvendo o fator humano, o meio ambiente, a via pblica e o veculo. Scaringella destaca nesta pesquisa a cidade oficial e a clandestina como colaboradoras no comprometimento da mobilidade urbana. A oficial, quando permite que a cidade cresa verticalmente (edifcios) sem levar em conta os estacionamentos. A clandestina, com um crescimento desordenado e longe do planejamento governamental. Ainda nesta pesquisa observa-se sugestes de medidas tais como: legislao que beneficie assentamentos de reas dormitrio, transporte de cargas em horas ociosas e de pouco movimento, distribuio mais inteligente de viagens, continuidade da zona azul, pedgio urbano (que renderia receita anual de 700 milhes de reais) e monitoramento eletrnico do trnsito. Ele conclui o artigo afirmando que na questo do trnsito, ou mesmo na questo mais ampla da mobilidade urbana ou interurbana, no existe um nico remdio que resolva tudo. Precisa-se somar e inter-relacionar aes inteligentes. J Leonardo Herzson Meira e M Leonor Alves Maia, no artigo intitulado Sugestes para contribuir com o trnsito e o transporte pblico em busca do desenvolvimento sustentvel na realidade Brasileira afirma que: Para combater este problema so necessrias medidas de restrio do uso do automvel, aumento da qualidade dos transportes pblicos e maior integrao das polticas de planejamento urbano e de transporte. Na revista eletrnica Geografar, Marcos Sousa e Janete Sousa, no artigo Aspectos psicolgicos relacionados mobilidade e a acessibilidade no espao urbano: uma reviso de literatura citam Cmara (2000), que afirma que o foco principal de uma poltica de mobilidade deve ser voltada para as pessoas s quais devem ser garantida a transio em condies adequadas e com segurana. Referem-se tambm Santos (1992), que sugere elaborao de equipamentos e sistemas adquiridos e implantados nas vias garantindo uma transio conforme mencionados acima. Ressalta que se deve diminuir a dependncia do automvel em detrimento a capacitao das redes de transporte coletivo. Neste artigo, a soluo para o transporte de cargas seria integrar o transporte a rios e ferrovias. Ainda citado Villaa (2001) que sugere reorganizao das cidades de modo a garantir que todos possam atender s suas necessidades prximo ao local de moradia, no exigindo grandes deslocamentos. As solues parecem utpicas se no houver mudana poltica e econmica. Pode se apontar caminhos, mas deve-se observar os pontos positivos e negativos de cada um. Avaliar at que ponto; cortar a cidade com demolies para se construir outras vias; diminuir a circulao de veculos, investir no transporte fluvial; tirar plos geradores de trnsito nos centros das cidades; exigir que as novas construes tenham estacionamentos; investir em estacionamentos nos grandes centros; ou outras alternativas, garantiro a soluo do problema. Parece que a primeira iniciativa querer organizar o trnsito. Isto j um desejo de todos. O que excelente e rene esforos multidisciplinares. O segundo estgio a otimizao onde a tarefa identificar problemas, disciplinar pedestres e condutores, bem como transporte de cargas. O terceiro passo administrar seja com restries de veculos, rodzio de placas, inovaes tecnolgicas ou exemplo de pases mais desenvolvidos. Conceber a educao para o trnsito propiciando visibilidade global da necessidade de tomada de deciso e ajuste comportamental um vis de primacial importncia. Uma educao que restabelea a relao de individualidade conscientemente refletida neste espao publico. Reunir discusses multidisciplinares to fundamental quanto incentivar e investir em pesquisas e desenvolvimento de estudos voltados s perspectivas viveis para garantir condies dignas de mobilidade. REFERNCIAS FERNANDEZ, M.I.A. Os sentidos do morar:uma questo para a Psicologia Social apud DEBIAGGI,S.D.;PAIVA,G.J.Psicologia,e/imigrao e cultura. So Paulo,SP:Casa do Psiclogo,2004. MEIRA,L.H.; MAIA,M.L.A. Sugestes para contribuir com o Trnsito e o transporte pblico em busca do Desenvolvimento Sustentvel na realidade Brasileira.Disponvel em:
http://redpgv.coppe.ufrj.br/arquivos/Transito_Transp_Sustentabilidade_Meira_Ma.pdf> . Acesso em: 28 set. 2009. SANTOS,M. O espao dividido: os dois circuitos da economia urbana nos pases subdesenvolvidos.Rio de Janeiro:Francisco Alves,1979. SCARINGELLA,R.S. A crise da mobilidade urbana em So Paulo. So Paulo: Perspec,v.15,n.1,jan-mar 2001. SOUSA,M.T.R.; SOUSA,J.R. Aspectos psicolgicos relacionados mobilidade e acessibilidade no espao urbano: uma reviso de literatura.Curitiba:Geografar,v.4,n.1,jan/jun 2009.Disponvel em:
.Acesso em:23 set.2009. VASCONCELOS,E.A. Transporte urbano,espao e equidade: anlises das polticas pblicas.So Paulo: Annablume,2001.About the Author:
Psicloga Clnica (FACHO,1985),Perita em Psicologia do Trnsito (FAFIRE,2009)
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